A vegetação do Parque Municipal Manoel Caetano da Costa, constituído de terras de propriedade do Município situadas na área urbana da cidade, às margens do Rio Turvo Pequeno, ao longo da via que liga a Rua Ribeiro Salgado à Rua São João del-Rei, começa a se regenerar naturalmente após terem sido proibidas atividades antrópicas (como fabricação de tijolos e criação de animais) no local.

O Parque tem área aproximada de 4,0 ha e foi criado pela Lei Municipal 1.449/2005, com a definição de seus limites estabelecida pelo Decreto 93/2013.

Mapa do Parque Municipal

A própria natureza está se encarregando de fazer com que a vegetação ciliar ressurja ao longo do Rio Turvo Pequeno e árvores de Sangra D’água, Jurubeba e Muchoco já podem ser vistas no local.

A Sangra D’água (croton urucurana)  tem propriedades anti-hemorrágicas, anti-inflamatórias, antisséptica, antiviral, cicatrizante, hemostática e vulnerária em aplicação local, enquanto internamente é usada também para o tratamento de úlcera no estômago ou nos intestinos.

Árvores de Sangra D’Água às margens do Rio Turvo Pequeno

Já a Jurubeba (solanum paniculatum) tem poder anti-inflamatório, digestivo, diurético, 

cicatrizante, depurativo, estimulante, hepatoprotetor, hepatotônico, cardiotônico, analgésico, laxante, tônico e descongestionante, além de estimular o apetite e o fluxo menstrual e facilitar a digestão de gordura.

Árvore de Jurubeba

O Muchoco (erythrina falcata), a seu turno, é indicada como sedativo, ansiolítico e para doenças do aparelho respiratório

O Parque Municipal tem grande potencial para o desenvolvimento de atividades de lazer, turismo, educação ambiental e preservação da natureza. Infelizmente, apesar de ter sido criado em 2005,  o poder público ainda não demonstrou interesse pela melhoria da estrutura do local, que precisa de maior atenção, pois é a única unidade de conservação urbana da cidade.

Deixar de ser um “Parque de Papel”, que só existe na Lei, é o maior desafio